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O co-fundador da banda brasiliense A Opinião Pública publica nesta sexta-feira e um livro, um dia antes, em paralelo 30
Samuel Bizachi
Plebe Rude, um dos representantes do Brasília Rock dos anos 1980, volta a tocar em Porto Alegre na sexta-feira (30), às nove da noite, na opinião do bar, depois de quase uma década tomando um nível na capital.
Na tarde de 8 de maio, ele deu uma entrevista à GZH. Em 40 minutos, o músico, cantor e compositor de 58 anos provou que estava à altura da tarefa.
A história da banda e a excursão existente estão ligadas: cartas recentes, como a descoberta da América, ainda trazem uma queixa política, mas “sutilmente”, segundo Seebra, um slogan.
Para ele, embora o mainstream da música brasileira busque polêmica fora dos palcos, ele perde intensidade nas músicas. A coerência entre discurso e arte foi trocada pelo compromisso das redes sociais, afirma Philippe. “É ativismo. É densidade (falta)”, diz ele.
A última exibição de Plebe Rude em Porto Alegre foi há quase 10 anos. O que aconteceu com a organização durante esse período?
Uau, por muito tempo, certo? Desde então, lançamos 3 álbuns: The Beginnings e (Doble) Evolution. Interpretativamente, essas gravações foram catalisadas por meio de minha biografia. (. . . ) Escrevo o e-book em 2018. Quando fiz a pesquisa, me deparei com cartas antigas.
Um tipo de cheque?
O e -book traz mil agradecimentos porque chamou outras pessoas para estar seguro. Eu nunca tive que verificar, na realidade, porque estou brincando que sou o único na minha geração que não fuma maconha. Então, eu sou o único que não esqueceu as coisas (risos). Actually, I am not joking, 70% of the other people I interviewed, part of them, I did not forget anything (laughs (laughs), I am not joking 70% of the other people I interviewed me, part of them, I did not forget anything (laughs (laughs), I am not joking 70% of the other people I interviewed me, part of them, I did not forget anything (laughs (laughs) Licking 70% of the other people, I interviewed Eu mesmo, parte deles, não esqueci nada (risos (risos). Gordo, eu nem tive problemas para ligar, porque não esqueceria, certo?
Um mês após o início da pandemia?
O Global Fell, puxou os freios, não tocou no e-book por dois anos. Mas, em vez disso, vim aqui através da lista de algum outro plebeu, que se chamava evolução. Uma música mais irreverente, embora seja um termo que eu odeio. Irrrénent é a indignação de rigueur. Ou seja, indignação há algum tempo, por exemplo. E comecei a escrever essa carta que eu tinha desde 1989, parei por mais um ano e 8 meses para fazer evolution, um álbum com 28 faixas inéditas, duas delas de 10 minutos, todas orquestradas, loucas, então foi isso que o plebeu fez nesse período.
Cantor e compositor da plebe grossa
E esses 3 registros estão chegando à opinião pública?
Além disso, é só que quando você tem 12 discos, uma pintura desse tamanho, ei, temos duas horas e pouco para tocar. Mas então, a grande notícia sobre a tela é que usamos uma fórmula incrivelmente complicada que faz a maior diferença, sincronizando música com vídeo. Screen. Vi guitarrista Adrian Belew, do King Crimson, usa essa fórmula.
O plebeu tem seguidores inabaláveis, mas acho que uma renovação para o público do programa, certo?É isso que te motiva a seguir?
Tem uma reformulação e o mais engraçado é que eles não são filhos da última geração, sabe?Essas são outras pessoas que eu acho que aspiram a uma densidade segura nas músicas. E aqui para nós, a parte técnica do livro: muitas das minhas gerações deixam a desejar.
Em cartas?
Não mais. A gente vê no post do blog, em uma entrevista que todo mundo está desbotado, todo mundo tem uma opinião, que está no centro, à esquerda, tem tudo na internet, com muitos artistas dos anos 1980, que, como a música não atribui muito a eles, você descobre esse filão, né?Na Internet, por controvérsia, o conjunto de regras favorece essas coisas. E a promoção incentiva os artistas a se tornarem cada vez mais controversos. Vemos isso em todos os lugares, na música. Isso me incomoda muito. Então, de longe, é bom, é um país solto. Na verdade, todo mundo está indignado . . . autopromoção como ele quer. O desafio é que todos eles interpretam um plebeu. É como uma ideologia de aluguel, e não estou satisfeito com isso.
Cantor e compositor da plebe grossa
Por que falta posicionamento?
Vou te dar um exemplo. No fim de 2021, teve o festival Rock Brasil 40 Anos, que passou por diferentes cidades e a Plebe estava na linha de frente, com Titãs e outras bandas. Aí um pessoal chegou para a gente todo preocupado: “ó, cuidado, tem o CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil, realizador do evento), cuidado com os discursos”. Eu falei: a gente não dá uma de banda desbocada.
O discurso está na música. E isso eu não posso mudar. Então, é muito triste o que estou vendo. Porque aí, para você se posicionar dentro da sua música, você tem de comprometer a sua arte. E não estou vendo ninguém fazendo isso. A Plebe pagou um preço muito caro por isso. Mas quando você pergunta, o que me estimula? É isso, a gente continua fazendo. Mas é difícil ver o legado (do rock) da década de 1980 sendo jogado no ralo.
Em que sentido?
Muitos artistas são também responsáveis pela grande complacência nacional. Não é que todo mundo tem de ter um discurso. Por favor, a Plebe não é assim, não é banda militante. Não é à toa que militante rima com pedante, né? Só que tem postura. Quando tinha 12, 13 anos de idade, vi punk e pós-punk pela primeira vez, cara, mudou a minha vida, encontrei meu nicho.
Foi o que te levou para a música?
Até então, eu via e não tô cuspindo nelas, bandas setentistas como Foreigner, adorava Foreigner antes da farofa, Aerosmith, Boston, Kansas, coisas assim. O problema é que não tinha identificação porque o rock naquela época era uma coisa mais distante. Eram os rock stars, com cabelos compridos, bonitos.
Eu não era garanhão o suficiente para entender o Kiss ou o Aerosmith (risos). Eu já tocava, mas não era músico de conservatório para entender o Yes. Não era um viking para entender o Led Zeppelin (risos). E aí, de repente, veio o punk e mudou tudo pra gente. O The Clash, se você olhar a década de 1980, as bandas de São Paulo, Rio, Bahia com o Camisa de Vênus, o Clash foi o denominador comum de todas essas bandas. Então, era uma mistura de postura, pop, coisa dançante, atitude, cara, mudou tudo! E você vê, bandas inspiradas nisso ainda estão na atividade: Plebe, Legião, Titãs, Paralamas no caso do The Police, Ira, Inocentes, Cólera, toda essa galera.
Mas tem coisa boa saindo atualmente, não?
Tem uma banda que eu adoro e está voltando: Superguidis, que produzi. É de Guaíba (RS). E eles fizeram show recentemente em São Paulo. Claro que tem coisa boa. Às vezes, acho um pouco exagerada essa adoração dos anos 1980. Mas entendo de onde vem. Era tudo muito puro, inocente.
Qual letrista pós-anos 1980 você destaca no Brasil?
No livro eu falo: o último grande letrista, que chegou ao mainstream, claro que foi o Marcelo Camelo. Que chegou ao mainstream. Isso não quer dizer que não tenha por aí. Inclusive, produzo uma banda do Acre, chamada Los Porongas. Produzi um rapaz agora chamado Seadini, de São Paulo. Excelente poeta. Muito bom. Vai lançar disco agora. Mas é difícil essas coisas chegarem ao mainstream.
As cartas podem ser semelhantes à cultura de cancelamento existente?
Como você deve ter notado, não tenho muito o que usar a rede social. Eu percebo (quem usa), ok. Eu sou da época da pomba. Em vez de esperar a internet não cair, eu esperava que um falcão não tivesse comido o pombo na metade (risos). Mas sobre a cultura do cancelamento: não. Falta de talento, ar misterioso e postura para tocar música. Não há escassez do assunto. É sutilmente que o Roca de Brasilia se tornou uma base básica para a história da rocha brasileira.
Como?
Por uma razão inegável. Eles eram todo o filho de um acadêmico. Eu estava acima disso. Talvez fôssemos o Barão em comparação com o punk de São Paulo. Claro, ele tinha um ou algum outro filho de um diplomata. E eu tenho a equipe, o diplomata é um salário, não um parceiro. Mas o fato de todo mundo ser filho de um acadêmico, tendo morado no exterior, e eles não se desculpam . . . nossa música até a espera dizer: “Não é nossa culpa, nascemos com uma bênção”. Essa bênção é a educação, para poder viajar, falar um idioma. Tomamos o pós-arremesso na fonte.
Brasília e suas peculiaridades tiveram um papel nisso?
Crescer em Brasília foi uma delícia exclusiva no mundo, e não estou brincando. É muito estranho crescer em uma cidade que é quase a sua idade. Enquanto Brasilia tentava localizar seu rosto cultural, acabamos dando o rosto à Brasília. Tanto que a rocha se tornou um produto de exportação. Aqui está o apelido, The Rock Capital. A rocha de Brasília se tornou uma herança cultural intangível. Eu me tornei um cidadão honorário, André e eu (Muller, baixista do Plebe), conquistamos o nome de comandante. É muito louco. E por quê? Devido à educação que tivemos. Agora, retornando à preocupação do cancelamento, eu nem sei o que é.
É o problema central?
Sim, e é a rocha da Brasília que retornou ao MPB a posição. Eu digo isso com absoluta reverência. Estávamos no mais sensato dos ombros gigantes. Ele verá, em 1960, 1970, nas mesmas migalhas, outras pessoas tiveram que exilar. Alguns foram torturados. Portanto, no final da década de 1970, abordei isso em detalhes no livro, para ver um tipo de limite de som.
O desafio é que até artistas discutíveis e mais incisivos, até Rita Lee andando . . . atenção, eu digo com grande respeito, por favor. Rita Lee não teve muito mais efeito nas palavras. Havia o campo, penso no jeans Ellus, com a música “Honey You Give Me, Water Water” (Ti Mania). E a publicidade estava debaixo d’água, com jovens hippies, um jato, cortando as roupas, e foi uma controvérsia. Raúl Seixas teve a “mosca na sopa”, é claro, é um dedo na ferida, em parte. F Hunt Plact, ainda mais velado, falando de burocracia e outros. Mas eu não tive mais o incisivo. (. . . ) Então a rocha de Brasilia chegou. Com a fala, e isso é importante, incisivo, mas não didático.
Não é possível dar uma lição?
O punk de São Paulo, e eu digo isso com reverência maciça também, muito incisivo, mas é um pouco didático. Não diz nada para outras pessoas. Mas aqui em Brasília, da maneira que ele chegou, mais o Pleebiano e o Renato (russo), porque ele havia escrito o máximo de aborto (elétrico, uma organização que levou à base da capital inicial). Há uma forma (escrita) que veio aqui para outras pessoas e as músicas ressoam até o momento.
É isso que faz alguns deles “eternos”?
Você terá que ter uma densidade, uma base para durar a verificação do tempo. Então, se jogarmos no Brasil (ainda hoje), é por isso. Devido a esse mesmo tipo de fala, não didático, mas incrivelmente incisivo. Por exemplo, o discurso, que é o dobro, relata a evolução do Homo sapiens do despertar da consciência, entre 200. 000 e 150 mil anos. E o plebeu, de todo pretensioso, buscando navegar nesta história total na “Quarta Guerra Global” em 28 músicas.
Como você conseguiu a posição nas letras?
Tem um momento na descoberta musical da América (evolução). E novamente, sem se preocupar com o cancelamento. As pessoas dizem: “Que absurdo!”, “Os Estados Unidos não descobriram, ganharam mais”. Sim, ele ganhou. É apenas música do ponto de vista dos peregrinos. Indicar! Não há discussão ou cancelamento. “Ah, mas você concorda?” Não, apenas olhamos para o fato. E você não pode fechar os olhos nisso.
Depois, há um momento (na música) que passa pela América Latina e se aproxima do Brasil, mas sem citar. Porque é a hora da colônia, pouco antes. E ele diz que, quando ele pula mais sobre o presente: “Os ditadores passam e caem; os desamestros vêm e vêm; o populismo trai, o tolo que o abraça”. É essa sutileza, você entende? Às vezes, tenho amigos que me enviam um e -mail: “Você precisa escrever sobre corrupção”. Cara, há algo maior que “tão riqueza lá, onde está sua fração?” (Trecho da distância para esperar). Em vez de falar sobre corrupção, você sabe? Depois, há uma maneira de chegar lá. E Renato (russo) tinha como qualquer outra pessoa. E isso fez toda a diferença.
Algumas semanas atrás, o fabricante Clemente Magalhães, na rede social, lamentou a perda de relevância da rocha, perguntando: onde o gênero foi perdido. Houve erros?
Eu acho que foi exatamente isso que eu disse. Os artistas lançam, certo? Uau, quem verá um cara que tem um discurso em uma posição e tem outra pessoa na série, na música, no álbum, absolutamente o oposto? Consistência! Eu idiotas, sabe? Idido, tão ruim, Pop ruim. E sucessos, mas ruim. E isso, mais uma vez, ajudou muito mais de 30 anos na maravilhosa conformidade nacional. Não é um discurso militante, nada disso, mas nada denso (ele terá que ter). Uau, garoto. O plebeu tem uma área gigante na mídia e o fez o tempo todo. Eu durmo bem à noite, sabendo que o usamos culpado.
Ser aplicável é uma fonte de orgulho?
Estou muito feliz com a longevidade das pinturas e relevância. Jurídico. Sozinho, como cidadão e pai, estou em perigo. Porque, uau, cantamos as mesmas coisas. Censura que paramos de tocar. E foi sucesso. Que organização isso faz? O roturier! Leia o livro, você entenderá. O plebeu fez o oposto (risos). Quando fomos ao Living Concrete de Cracking (2011), indicado para um Grammy latino, o círculo de Sarney controlou para censurar qualquer coisa em Folha de S. Paulo (2009). Então a censura retornou (na lista de músicas). A proteção foi o sucesso nacional, nosso primeiro álbum de ouro deu. É a nossa música didática máxima, feroz oposta à ditadura. Mas então esse governo morreu, sabe? Toast de TorturerersRray . . . não é possível. O fato de as pinturas não terem ansiedade antiga. Portanto, temos a responsabilidade legal de continuar fazendo isso. É isso que está bêbado, retornando à pergunta inicial.
Added by
Mousart
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